Mineração de bitcoin transforma lago glacial de NY em “banheira quente”
Moradores da região dos Finger Lakes, no interior do estado de Nova York, estão dizendo que uma instalação de mineração de bitcoin (BTC) alimentada por uma usina elétrica movida a gás está aquecendo o Seneca, um lago glacial de 12 mil anos, deixando-o “quente como uma banheira” e afetando seriamente o ecossistema local.

Lago Seneca, no norte do estado de Nova York, congelado no inverno (Imagem: Vlad Podvorny/ Flickr)
“O lago fica tão quente que parece que você está em uma banheira”, disse a moradora local Abi Buddington à NBC News. Ela vive nos arredores de uma usina elétrica que está sendo usada para alimentar pelo menos 8 mil máquinas de mineração de bitcoin que operam 24 horas por dia no local. A instalação movida à queima de gás natural utiliza a água do lago para resfriamento, e então a descarrega de volta quente ao Seneca.
Usina despeja água de até 42°C no lago Seneca
Trata-se da usina Greenidge, que agora está sendo monitorada pelo Departamento de Conservação Ambiental do estado de Nova York. Segundo a apuração da NBC, a instalação possui as devidas autorizações para puxar até 139 milhões galões de água do Seneca e despejar outros 135 milhões de volta. A temperatura da água aquecida supera os 42°C no verão.
O local, que antes era uma usina movida a carvão, foi comprado pela Atlas Holdings em 2014 para então ser transformado em uma usina elétrica a gás natural em 2017, operada pela Greenidge Generation. Porém, a instalação privada de energia só era ativada ocasionalmente para ajudar no fornecimento à rede elétrica local em períodos de alta demanda.
A história muda em 2019, quando as primeiras máquinas de mineração de bitcoin foram instaladas pela Greenidge Generation para dar um destino à energia excedente e lucrar ao mesmo tempo.
Segundo documentos obtidos pela NBC, a instalação já possui pelo menos 8 mil máquinas de mineração de bitcoin operando. Porém, a Greenidge planeja aumentar sua capacidade de extração da criptomoeda até dezembro, indicando a chegada de mais computadores e consequentemente uma alta no consumo de energia.
Emissões de carbono também geram preocupação

Mineração de bitcoin é relacionada ao aumento das emissões de carbono (Imagem: metropole ruhr/Flickr)
A usina não está afetando somente o lago Seneca, que sempre foi um popular destino de pesca, nado e lazer na região. A emissão de gases poluentes também é outra reclamação dos moradores locais e uma preocupação para os políticos. No mês passado, a senadora Elizabeth Warren sugeriu uma investida contra mineradores para ajudar a combater a poluição atmosférica.
Judith Enck, uma ex-administradora regional da Agência de Proteção Ambiental, disse que Nova York não alcançará suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa se Greenidge continuar a minerar bitcoin.
Jeff Kirt, O CEO da Greenidge, disse à NBC que os impactos ambientais da usina “nunca foram menores” e que a instalação está operando dentro de todas as normas de sua licença ambiental. Além disso, a empresa afirmou que pretende tornar suas atividades neutras em carbono ao comprar créditos para compensar pelas emissões. Porém, o ecossistema da região do lago Seneca continuará sendo afetado.
Uma das autorizações ambientais de Greenidge deverá ser renovada em setembro. Mandy DeRoche, vice-procuradora do programa de carvão da organização ambiental Earth Justice, disse à NBC que irá solicitar ao Departamento de Conservação Ambiental que analise com mais atenção o caso antes de simplesmente renovar a licença da usina.
As informações são do Tecnoblog
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Startup brasileira incentiva mineração de bitcoin com energia limpa
A Hathor Labs, startup de origem brasileira responsável pelo blockchain Hathor Networks, lançou uma nova iniciativa para incentivar a mineração de criptomoedas com energia limpa. Chamado “Hathor Green”, o programa bonificará mineradores que comprovarem a utilização de fontes de energia renováveis no processo de extração conjunto de bitcoin (BTC) e do token nativo da rede HTR.

Hathor Green bonifica mineradores que utilizam energia limpa (Imagem: Divulgação/Hathor)
Programa concederá bônus mensal aos participantes
Lançada oficialmente no dia 10 de junho, a Hathor Green é a iniciativa ambiental e social da empresa brasileira Hathor, criada em 2018. As inscrições para o programa vão até o dia 8 de julho, permitindo a participação de mineradores de todas as moedas digitais baseadas no algoritmo de mineração SHA256d, com foco no bitcoin.
O programa está também condicionado à mineração compartilhada do token nativo da Hathor Network. Dessa maneira, o minerador em questão irá extrair bitcoin enquanto também adquire HTR.
Em entrevista ao Tecnoblog, o porta-voz e diretor de marketing da Hathor Labs, Guto Martino, explicou que a Hathor Green irá então bonificar mineradores qualificados com HTR no final do mês. Por mais que ainda não esteja definido exatamente o percentual a ser distribuído para os participantes do programa, estima-se que esse bônus será equivalente a 10% de todas Hathors mineradas pela pool naquele período.
Hathor Network funciona dentro da rede do bitcoin
O blockchain da Hathor funciona com um mecanismo de consenso híbrido criado pelo engenheiro Marcelo Brogliato, atual diretor de tecnologia da startup, durante seu mestrado. Assim, a rede funciona dentro do sistema do bitcoin, inserindo minúsculas quantidades de dados dos blocos. Dessa maneira, a HTR e os serviços da Hathor Network praticamente não geram impacto ambiental, mas participam de um modelo que o faz.
“Apesar de a gente não estar gerando nenhum impacto ambiental direto, participamos de um sistema que efetivamente o faz. Foi daí que surgiu a ideia para a Hathor Green”, disse Martino. Dessa maneira, a empresa de origem brasileira quer incentivar a mineração de bitcoin sem pegadas de carbono.
Hathor Green incentiva mineração limpa
“Mineradores que usam energia limpa podem se inscrever no programa. Para isso, eles mandam para a gente toda a documentação, vai existir um processo de diligência, mas quem conseguir provar isso receberá um bônus em HTR no final do mês, baseado na taxa de hash da nossa rede”, afirmou o porta-voz.
“Fornecer incentivos extras aos mineradores de bitcoin que usam energia limpa é uma das melhores maneiras de encorajar outros a segui-los”, concluiu Martino. Ele também explicou que o HTR pode ser negociado em algumas exchanges e é a moeda utilizada nos serviços de blockchain da Hathor Network, que permite até mesmo a criação de novos tokens. De acordo com dados do CoinMarketCap, a criptomoeda valia cerca de US$ 0,45 no momento desta publicação.
No próximo trimestre, a empresa anunciará uma nova fase do programa Hathor Green, com medidas para quem utiliza energia de matriz fóssil e pretende compensar as emissões de CO2 da atividade de mineração.
As informações são do Infobae e Tecnoblog
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Bitcoin reduz dificuldade de mineração e renda de mineradores aumenta 50%
Após a rede do bitcoin (BTC) reduzir a dificuldade de mineração da criptomoeda em 28% no último sábado (03), a maior queda até então, a renda dos mineradores parece ter aumentado em mais de 50%. Isso acontece em um momento em que quase metade da rede da moeda digital foi afetada pelas proibições na China sobre a mineração do ativo, diminuindo drasticamente a taxa de hash global.
Anteriormente responsável por pelo menos 65% da mineração de bitcoin, a China apertou as proibições sobre a atividade no país e expulsou mineradores. Diante do menor número de máquinas trabalhando para processar os blocos de dados e manter o blockchain da criptomoeda, a rede atualizou o algoritmo que determina a dificuldade de se minerar um bloco de dados.
Na prática, a mudança permitiu que os mineradores ainda ativos processassem mais blocos em menos tempo, que, em conjunto com a concorrência reduzida, aumentou drasticamente a renda gerada pela atividade.
Mineração mais fácil e com menos concorrência
De acordo com dados da plataforma de serviços cripto Blockchain.com, a renda diária acumulada pelos mineradores de bitcoin girava em torno dos US$ 20 milhões na última sexta-feira (02), um dia antes da rede da criptomoeda diminuir a dificuldade de mineração em 28%. Poucos dias após a mudança, esse valor saltou para aproximadamente US$ 31 milhões, representando um aumento de mais de 50% registrado na segunda-feira (05).
A empresa de análise de dados Glassnode afirmou em seu último relatório semanal sobre blockchain que há uma “dinâmica curiosa” ocorrendo. De acordo com o documento, enquanto aproximadamente 50% do poder de mineração está offline após as repressões do governo chinês, os mineradores restantes viram metade de sua concorrência desaparecer.
“Embora o protocolo agora esteja emitindo o mesmo número de moedas que normalmente o faz…, estamos em uma situação em que metade da rede dobrou sua receita e a outra metade da rede essencialmente não está produzindo nada”, conclui o relatório da Glassnode. Estima-se que a lucratividade da atividade tenha voltado para os patamares de quando o bitcoin era negociado entre US$ 55.000 e US$ 60.000.
Contudo, essa dinâmica deve se equilibrar aos poucos quando os mineradores expulsos da China voltarem a operar. Com isso, a concorrência deverá ser lentamente retomada e o algoritmo do bitcoin provavelmente aumentará a dificuldade de mineração da criptomoeda com o tempo.
As informações são do Tecnoblog
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Projeto de lei quer salários em bitcoin e outras criptomoedas na Argentina
Um novo projeto de lei apresentado na Argentina busca permitir a trabalhadores receber salários inteira ou parcialmente em bitcoin (BTC) e outras criptomoedas. O deputado federal da Província de Mendoza, José Luis Ramón, apresentou o documento nesta última terça-feira (06) como uma medida para “fortalecer a autonomia dos trabalhadores dependentes e autônomos”.

Projeto de lei na Argentina quer permitir pagamento de salários com criptomoedas (Imagem: WorldSpectrum/Pixabay)
“Mecanismo de preservação do poder aquisitivo”
O texto do projeto afirma que as criptomoedas ofereceriam à população “um moderno mecanismo de preservação do poder aquisitivo de sua remuneração sem implicar em sua conversão em moeda estrangeira”. Diante de uma média de inflação anual de mais de 40% e da constante desvalorização do peso, os argentinos buscam alternativas para preservar o valor do seu dinheiro.
A primeira opção foi o dólar americano, que já fazia parte do cotidiano da população. Porém, com a chegada da pandemia de COVID-19, o governo da Argentina impôs uma série de restrições à compra da moeda estrangeira no país para evitar o esvaziamento das reservas nacionais.
Decisão final sobre a moeda seria do trabalhador
O projeto de lei de Ramón traz explicações sobre o que é uma criptomoeda enquanto disserta que o poder de decisão final sobre a forma de pagamento de seus salários deve ser dos trabalhadores. Além disso, destaca que seria obrigação do empregador acatar a escolha de seu empregado.
O trabalhador também teria o direito de selecionar qual criptomoeda seria usada no pagamento de seu salário. Portanto, bitcoin (BTC) é somente uma possibilidade, mas, diante da infinidade de moedas digitais que existem, o texto do projeto não especifica se há alguma restrição.
O processo funcionaria com a emissão de um documento para firmar o acordo entre o empregador e o empregado. Nele, o trabalhador poderia escolher cobrar seu salário em pesos, mas pedir uma equivalência na criptomoeda desejada de acordo com a cotação do dia do pagamento, permitindo também fixar diretamente uma parte de seu salário em determinada moeda digital.
“Este projeto visa que os trabalhadores tenham maior autonomia e governança do seu salário, sem que isso implique perda de direitos ou exposição a situações de abuso no âmbito da relação de trabalho”, conclui o texto do projeto de lei apresentado.
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